Armadilhas do destino.

Primeiro livro da série Armadilhas. Na Itália, em Verona. A cidade que foi palco do amor de Romeu e Julieta. Nasce uma história de amor. Henry White tem 25 anos quando vê Lanna Grey pela primeira vez, em uma festa beneficente organizada pela família dele. Ela tem apenas 15 anos na época. E ele sabia que o pai de Lanna jamais permitiria o namoro dos dois. Dois anos mais tarde. A sorte brilha para Henry. Quando o pai de Lanna, o senhor Charles Grey vem a falecer após um ataque cardíaco. Deixando Lanna e sua mãe Leonor sem nada. Leonor faz um empréstimo diretamente com Henry. E entrega como garantia de pagamento a própria filha. Henry agora tem 27 anos é dono de várias indústrias, hotéis e bancos na cidade de Verona. Ele é prepotente, egoísta, arrogante e extremamente lindo. Henry esconde um passado obscuro. Ele poderia ter qualquer mulher. Mas, queria apenas uma: Lanna Grey, a menina de olhos verdes e rosto inocente. Lanna tem 17 anos, acaba de entrar na Univesidade de Verona no curso de História da Arte. É uma sonhadora. Amante da arte. Nunca pensou que sua mãe fosse capaz de lhe entregar como pagamento de uma dívida. Ela agora teria que casar com Henry. Mesmo sem amá-lo. Ela o odiava por ele tê-la aceito como garantia de pagamento. Henry aprenderá com Lanna o significado do verdadeiro amor. E Lanna aprenderá com ele, que todos podem mudar. Inclusive a pessoa mais cruel que ela já conheceu: Ele. O destino traçou uma armadilha para juntar os dois. Seria o amor capaz de superar o ódio? Leia e apaixone-se!

Resumo: Lanna Grey é uma jovem de 17 anos que fora criada como uma princesa, acostumada a ter tudo o que deseja. Henry White é um homem de 27 anos, rico e bem criado, que esconde um passado nebuloso. Os caminhos de ambos se cruzam, novamente, quando o pai de Lanna vem a falecer e sua mãe, em uma atitude de puro desespero, negocia um empréstimo oferecendo sua filha de garantia, a quantia é alta e o prazo é dado, mas a Sra. Grey não é capaz de pagar o que pegou e assim sua filha é “vendida” a Henry White.  Mas se o jovem pensava que ter Lanna como sua mulher seria fácil, estava muito enganado, pois o que ela tem de bela, tem de tempestuosa, e isso acaba transformando este “Romeu e Julieta” em uma história de brigas e intrigas que nos deixa desesperada pelo final.

Personagens: Lanna Grey tem 17 anos, é bonita, cativante, fútil e volúvel. Uma personagem fraca e mal elaborada, cheia de frases e atos clichês. Infelizmente, Lanna é a típica falsa feminista! Aquela personagem que vemos em 11 a cada 10 romances, que luta por sua independência somente até o momento em que se apaixona. Já Henry White é um homem de 27 anos, belíssimo, porém rude, maquiavélico, manipulador, infantil e machista. Assim como sua amada, é repleto de frases e atos clichês. Para um homem de 27 anos, em alguns momentos ele age como eu, ou até mais infantil. Não sabe ouvir não e bate o pé quando quer algo. Henry é capaz de qualquer coisa para alcançar seus objetivos e isso, em vários momentos, me irritou.

Minha opinião: É muito mais difícil criticar o trabalho de alguém quando se gosta da pessoa. E.M. Sousa, ou Elidiane Medeiros, é uma amiga importante para mim, minha mãe literária, e mentir em uma resenha só para não critica-la não seria justo. Já peço perdão pelo que posso vir a escrever, eu tenho que ser sincera para que você evolua em seu trabalho, e o que eu mais quero é a sua evolução na escrita.
 “Armadilhas do destino” é um livro com uma história inteligente e impactante, porém mal escrita, com personagens fracos e cenas mal elaboradas. Esta ideia de um “Romeu e Julieta” moderno é clichê, porém no modo em que a autora colocou  se tornou surpreendente. Porém, era necessário que os personagens tivessem sido melhores elaborados, por mais fã que eu tenha me tornado de Henry White, ele é um personagem fraco, Lanna Grey é muito pior. Em uma cena a personagem é super madura, em outra age como uma criança de cinco anos. Acho que as personalidades de todos os personagens poderia ser revista antes da publicação dos outros volumes da trilogia.
Outra coisa que percebi foram os erros gramaticais e de concordância. Os erros gramaticais foram cometidos por pura falta de atenção, mas os de concordância e pontuação não! No último caso, dá para relevar, já que fica claro que a autora não tinha consciência de que estava errado, mas o que me intrigou foi o fato da revisora, Fernanda Miola, não corrigir e alertar a autora sobre tais erros.
Agora vamos as perguntas, algumas me perturbaram tanto que eu não consegui dormir durante a noite que terminei a leitura do livro:
Por que as cenas de sexo foram mais elaboradas e descritas do que as outras?
Por que os personagens não mantem o mesmo humor por mais de uma página?
Por que os diálogos são tão forçados e superficiais?
A história de Lanna e Henry tinha tudo para marcar a literatura romântico-erótica brasileira, porém foi mal trabalhada! Sei que a autora tem potencial para mais, e quero ser surpreendida nos outros volumes da trilogia. Espero que Lanna e Henry evoluam e sejam personagens mais marcantes, e que todos possamos notar uma melhoria no segundo livro, já que o primeiro deixou tanto a desejar.
O que mais se destaca no livro: O fato de acabar sendo uma versão moderna de “Romeu e Julieta”, mas uma versão em que a Julieta não fica com Romeu e sim com Paris.

“Nunca achei que as pessoas fossem realmente ruins, talvez elas só precisassem de uma lição para aprender a dar valor a verdadeira felicidade.Essa pequena frase me fez pensar no que ela me disse ontem enquanto eu estava em choque.”

Um comentário

  1. Annie fiquei muito feliz com a sinceridade de suas palavras, realmente tenho muito a melhorar neste livro e nos que virão. E já estou fazendo as melhorias. Muito obrigada por me indicar e apontar os pontos mais críticos do livro em que preciso melhorar ;)

    Beijos

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