Manhattan: Louca e desvairada.

Uma atriz em ascensão e um roteirista com o coração partido. Este são os personagens principais de Jogos de Espelhos (1985), uma história com alto nível de sedução e fantasia.
A estrela de telenovelas Ariel Kirkwood aceita o desafio de interpretar Elizabeth Hunter, grande dama do cinema e mulher de temperamento difícil, cuja história foi escrita por Booth DeWitt, famoso roteirista e ex-marido de Elizabeth.
Booth é um homem amargurado pela lembrança de um casamento infeliz. E é através de um roteiro autobiográfico que ele tenta expurgar todos os fantasmas do passado. Quando conhece Ariel, ele se sente imediatamente atraído. Mas, ao mesmo tempo, ela incorpora a mulher que o tornou infeliz. E fica difícil separar realidade da ficção. A vida de Ariel e Booth transforma-se em um verdadeiro jogo de espelhos, em que ora atuam como protagonistas de uma bela história de amor, ora se encontram em situações em que os papéis de roteirista e homem, atriz e personagem são confundidos.
Em Um Herói em Nova York (1988), Nora utiliza o fascinante mundo dos quadrinhos para unir o intrépido e charmoso Mitch Dempsey, o pequeno Radley e sua mãe Hester Wallace, uma mulher cujos sonhos foram destruídos ao ser abandonada pelo marido.
Hester e Radley mudam-se para um edifício novo em Manhattan, onde esperam reconstruir suas vidas. Logo no primeiro dia, conhecem Mitch, o vizinho do andar de baixo, que encanta Radley por ser o criador do destemido Capitão Zark, super-herói preferido da garotada.
Mitch conquista a admiração de Radley, tornando-se a figura paterna que faltava em sua vida. Mas a intenção do quadrinista também é se aproximar da tímida Hester. E, para isso, ele não mede esforços: oferece-se para cuidar de Radley às tardes. A dedicação comove Hester, e ela não sabe até que ponto será capaz de resistir a um sentimento que cada vez mais cria raízes em seu coração.

É normal se apaixonar por uma autora de livros com o triplo da sua idade e que mora do outro lado do planeta? Por que se não for, me internem.
Mais uma vez Nora Roberts me surpreendeu com duas histórias belíssimas e emocionantes.
Vamos começar a falar da primeira:
Em "Jogos de espelhos" conhecemos a linda e cativante Ariel Kirkwood e seu mundo, Ariel é jovem, bonita, inteligente e tem um talento excepcional para atuação. Conhecemos também Booth DeWitt, um homem com uma beleza diferente, extremamente criativo, mas fechado para o mundo desde que seu casamento com a grande atriz Elizabeth Hunter acabou. Boot vê mal em cada ser vivo com quem convive, principalmente em Ariel, a escolhida para interpretar Elizabeth. Já Ariel, vê bondade onde não tem.
Como provar a um homem cego de dor que a personagem e a atriz são duas pessoas diferentes?
Ariel se encontra nessa situação, e para complicar briga pela guarda de seu sobrinho, Scoot, na justiça desde o que seu irmão faleceu. Tentando fazer as coisas da melhor maneira possível, ela tenta se manter longe de Booth, e manter o caso de Scoot longe da mídia. Mas quando os dois começam a se envolver a preocupação muda, e Ariel se vê perdida tentando manter tudo em ordem.
Realmente, a história é bem escrita, engraçada, mas eu achei que ela poderia ter caprichado mais no final. Tirando um incidente que ocorre, tudo acontece da forma que eu imaginei, um final clichê.
Em "Um herói em Nova York" conhecemos a tímida e extremamente insegura Hester Wallace e seu filho cativante, Radley. Somos apresentadas também a Mitch Dempsey. o misterioso, porém cativante escritor de quadrinhos que mora no mesmo prédio que a família Wallace.
Mitch se encanta por Radley e se oferece para cuidar do menino enquanto Hester trabalha, e aos poucos, os dois se apegam muito ao outro. Mitch é a figura paterna que Radley não conheceu, e Radley é a criança que falta na vida de Mitch.
Tudo se torna um problema quando Mitch e Hester percebem que estão se atraindo um pelo o outro, o que é tão fácil e deveria ser tão simples acaba se tornando um quebra cabeça que pode curar, ou destruir os dois.
São duas histórias diferentes, com personagens diferentes que tem em comum Manhattan, a cidade que nunca dorme. Nessas histórias vocês verão as duas faces de um mesmo lugar, encontraram pessoas ambiciosas e capazes de tudo para conseguirem o que querem, e encontraram também pessoas tão magoadas que acabam se tornando cruéis.
Espero que "Manhattan: Louca e desvairada." os agradem tanto quanto me agradou.

2 comentários

  1. Oi Ann
    Nunca li nada da Nora dá pra acreditar,mas morro de curiosidade, cada resenha que leio de seus livros , só aumenta a vontade.
    Parabéns pela resenha e pelo blog.
    Bjs
    http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br

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    1. Ela realmente é maravilhosa.
      É até melhor do que o grande Sidney Sheldon. Bjssss

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